
Mensagens e ilustrações para o exercício de uma fé inteligente.
Oitavo pão
“Tomando ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes. Todos comeram e se fartaram; e ainda recolheram doze cestos cheiosde pedaços de pão e de peixe. Os que comeram dos pães eram cinco mil homens.”(Mc 6.38-44)
Na primeira multiplicação de pães e peixes, um rapaz deu tudo o que tinha, que eram apenas 5 pães e 2 peixes. O Senhor Jesus multiplicou, alimentou cerca de 5 mil e sobraram 12 cestos cheios de pães e peixes.
“E Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes? Responderam eles: Sete. Ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, partiu- os, após ter dado graças, e os deu a Seus discípulos, para que estes os distribuíssem, repartindo entre o povo. Tinham também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem distribuídos. Comeram e se fartaram; e dos pedaços restantes recolheram sete cestos. Eram cerca de quatro mil homens. Então, Jesus os despediu.”(Mc 8.5-9)
Na segunda multiplicação, entregaram a Jesus 7 pães e alguns peixes. Ele multiplicou, alimentou cerca de 4 mil e sobraram 7 cestos. Bem, se na primeira, com 5 pães, depois de multiplicados, sobraram 12 cestos, o lógico seria na segunda, com 7, que é superior a 5, sobrarem bem mais, mas só sobraram 7 cestos, e isso com menos 1.000 pessoas, que é outro motivo para sobrarem mais.
Será que Jesus não era mais O mesmo, o Seu Poder diminuíra, ou seria Ele Alguém injusto? Com certeza que não, Ele sempre faz a cada vez milagres maiores ainda, porém, o erro foi na dureza do tão famoso coração. Note nesta passagem que os discípulos esqueceram-se de levar os pães e que no barco havia 1 pão: “E, deixando-os, tornou a embarcar e foi para o outro lado. Ora, aconteceu que eles se esqueceram de levar pães e, no barco, não tinham consigo senão um só.”(Mc 8.13-14) Se eles se esqueceram, como é que este pão estava lá?
Então, na verdade, na segunda multiplicação, havia 8 pães e não 7, ou seja, algum deles não confiou em Jesus e guardou aquele pão. Porém, o Senhor Jesus fez-lhes entender: “Preveniu-os Jesus, dizendo: Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. E eles discorriam entre si: É que não temos pão. Jesus, percebendo-o, lhes perguntou: Por que discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam eles: Doze! E de quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam: Sete! Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis ainda?”(Mc 8.15-21)
É este o motivo, o coração endurecido, que faz com que muitas pessoas até entreguem algo para o Mestre, mas guardem sempre uma reserva, um “oitavo pão” que seja, que já faz uma grande diferença.
E você? Não compreende ainda?

Fizeram-se poderosos
Se a existência de Deus é verdadeira, então verdadeiras também têm de ser suas promessas. Se Deus existe, então Ele tem de se manifestar na vida daqueles que nEle creem. Mas, por que tanta gente tem crido na existência de Deus e, mesmo assim, não tem recebido Seu retorno? Muitos não tem visto a materialização das promessas divinas porque usam uma fé que depende dos sentimentos do coração, uma fé emotiva que, além de cegar o entendimento, a conduz a atitudes infantis, e débeis impedindo que elas pensem ou questione tais situações.
Os que vivem uma fé emotiva não tem coragem de tomar atitudes em relação a Palavra de Deus porque estão sempre imaginando o que irão perder (presente) não conseguem visualizar o que irão ganhar (futuro). O emotivo é fraco, indefinido nas decisões, indefinido na fé. É escravo da opinião alheia. A fé emotiva o torna tímido diante dos parentes, amigos e conhecidos, que fazendo assim, acaba por entregar a decisão da condição da sua vida nas mãos dos outros.
O mesmo não acontece com os que tem uma fé pautada na Palavra de Deus. Sua fé é solida, alicerçada, fundamentada nas promessas Divina. Não estão nem aí para a opinião alheia... e se todos os abandonarem por causa de sua fé, aí é que eles se tornam mais fortes ainda! Quanto mais situações contrarias existirem, mais forte eles são!
“E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força,fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.” Hb 11:32
Os heróis da fé, eram fracos, mas se fizeram fortes e por isso fizeram a História deles. Agora, depende de cada um de nós, tirarmos forças das nossas fraquezas e escrevermos também a nossa história que fará Deus ser glorificado e servirá de testemunho para as nossas próximas gerações!
“Proclamai isto entre as nações: Apregoai guerra santa e SUSCITAI OS VALENTES; cheguem-se, subam todos os HOMENS DE GUERRA. Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras. DIGA O FRACO: EU SOU FORTE! Multidões, multidões no VALE DA DECISÃO! Porque o Dia do Senhor está perto, no VALE DA DECISÃO.” Joel 3:11 ao 14

A Lei da Guerra
“Quando saíres à peleja contra os teus inimigos e vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, não os temerás; pois o SENHOR, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, está contigo. Quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará” Dt 20:1-2
A lei da guerra era o seguinte: Não olhar para o tamanho do inimigo, porque o seu Deus é maior! Quando você for a peleja e ver carros, armas e inimigos em maior numero do que você, não deverão temer, tremer, ficar com receio ou se aterrorizar porque o seu Deus vai adiante de você e é Ele quem vai garantir a guerra em seu favor.
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1ª Lei da Guerra: Começar com Sacrifício.
“Quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará” Dt 20:2
Por que o sacerdote ia na frente? Porque ele levava a oferta do povo a Deus, o sacerdote levava a oferta do povo para o altar. Em outras palavras, a lei da guerra começava com uma palavra: Sacrifício!
Não adianta você ter um bom exército, não adianta você estar bem estruturado, ter todas as condições, se o sacrifício não for na frente não adianta nada, eu posso estar muito bem preparado, mas se Deus não for comigo não vai adiantar nada! Mas, ainda que o exercito inimigo seja maior que o seu, se o sacrifício for na frente, então o Senhor teu Deus será contigo e garantirá a sua vitória, pois para derrotar você terá que derrotar a Deus também! E por acaso isso é possível?
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2ª Lei da Guerra: Não estar dividido.
“Qual o homem medroso e de coração tímido? Vá, torne-se para casa, para que o coração de seus irmãos se não derreta como o seu coração.” Dt 20:8
Uma pessoa fraca que se entrega a sua fraqueza se torna um “elemento contaminador.” Este não quer ser forte e sua missão é espalhar essa fraqueza para todo mundo. Em toda a igreja tem sempre aquele que senta do lado da outra e fica disseminando a sua fraqueza dizendo: “Eu já fiz isso e não deu certo”, “eu já sacrifiquei e não fui atendida”, eu fiz aquilo e aquilo e etc... A estes Deus diz: “Vá, torne-se para casa, para que o coração de seus irmãos se não derreta como o seu coração” Dt 20:8 Estes é melhor não subir para esta guerra, poiso campo de batalha (altar) não é o seu lugar!
Mas também temos dentro da igreja o “elemento contagiante”que são os testemunhos. Onde os testemunhos chegam eles contagiam! Este senta ao lado da pessoa desanimada e rapidinho ele levanta. Ele diz: “Eu um dia cheguei a igreja como você, mas eu fui para o altar e o altar mudou a minha vida!” “Eu fui valente, eu fui para a guerra!” “Deus me chamou e eu parti para o tudo ou nada, e hoje eu tenho tudo!” O testemunho contagia! Levanta a igreja porque ele é um elemento contagiante de fé.
Nós estamos entrando numa guerra: a Fogueira Santa de Israel! “Apregoai guerra santa e suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte.”Jl 3:9
Deus está chamando os fracos que no altar se tornarão fortes! Valentes, homens e mulheres de guerra! É momento de Decisão! Quem é de guerra tem o sacrifício em primeiro a frente de tudo, não importa os seus planos, compromissos ou dificuldades, o sacrifício vai na frente. Tem um Deus que garante a vitoria e por isso não fica dividido entre dois pensamentos. Ele só tem um pensamento: o altar!

A fraqueza de Jesus
“E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação. Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” Lc 22:39
Faltava pouco tempo para que fosse preso e crucificado, então o Senhor Jesus buscava forças para se tornar o sacrifício perfeito, e em um reflexo da dor que sentiria Ele pediu para ser tirado dele o sacrifício. Aí estava a fraqueza humana de Jesus falando. A alma do Senhor Jesus estava profundamente amedrontada, mergulhada em angústia e terrores de morte.
“E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra...” Lc 22:44
Esse fenômeno, considerado raro pela medicina, ocorre somente em condições de extrema aflição. Pequenos vasos sanguíneos das glândulas sudoríparas se rompem e extravasam pelos poros dilatados devido à grande pressão emocional, fazendo com que o sangue se misture ao suor.
“Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza.” Lc 22:44
Embora houvesse profunda tristeza e angustia no Senhor Jesus ele escolheu contrariar a sua alma fazendo o que tinha que ser feito, ao contrário dos discípulos que se entregaram aquele momento de fraqueza.
“Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra. Jesus, de novo, lhes perguntou: A quem buscais? Responderam: A Jesus, o Nazareno. Então, lhes disse Jesus: Já vos declarei que sou eu... Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. Mas Jesus disse a Pedro: Mete a espada na bainha; não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?”Jo 18:4
Veja que a fraqueza do medo, angustia e dor não venceram o Senhor Jesus a ponto de enfrentar tudo, e se adiantar para ser o Perfeito Sacrifício.
Qual o herói da fé que não tenha tido que passar pelo mesmo antes de se tornar num referencial do poder de Deus? Somente os que querem ser fortes enfrentam tudo para glorificar a Deus em sua vida.

Jacó luta com Deus
Todos os homens do passado que se destacaram eram homens de Deus, mas tinham uma coisa em comum eram homens de desafio: Jacó, Abraão, Gideão, Moisés, Elias e etc.
Jacó trazia a marca do engano, da vergonha. Ele viveu sendo enganado por toda vida porque plantou isso no passado. Jacó lutou por uma nova vida desde o começo, mas só alcançou isso quando (sózinho) lutou com Deus.
Ele não era príncipe mas lutou como príncipe. Por isso prevaleceu. Quem quiser vencer, não basta apenas lutar, mas tem que lutar "como príncipes" para prevalecer.
Jacó ficou só na luta com o anjo. Ele passou toda familia e tudo que era seu pelo vale e ficou só na total dependência de Deus para lutar por uma nova vida.
Só consegue vencer o invencível quem luta só, sem apoio de nada e ninguem. Quem conta apenas com Deus, e não na força do seu braço ou na força do braço de alguém.
Muitos tem lutado mas não tem prevalecido, porque não lutam só, lutam apoiados nas reservas, apoiados nos amigos, levam consigo muitos sentimentos, pensamentos, medos, bens, familiares e por isso nao vencem. TEM QUE LUTAR SOZINHO CONFIANDO EM DEUS.
Jacó tinha a benção e muitas coisas que conquistou, todavia nao era abençoado. Por isso lutou com todas forças. Era vida ou morte, ...Nao te deixarei se não me abençoares...
A pessoa que não tem força para requerer de Deus a benção é porque ela não tem força para ficar sozinha nessa luta. Ela confia em muitas coisas, e pouco em Deus.
Quem confia em Deus, passa sozinho no Vale de jaboque e até no vale da sombra da morte.
A UNICA FORÇA CAPAZ DE VENCER O INVENCÍVEL É A FORÇA DO SACRIFICIO!

Deus Jurou para Benção e para Maldição
Quando manifestamos a fé através do sacrifício, ficamos na Sua dependência; como se disséssemos: o Senhor tomou a minha vida integralmente no altar, então, a partir de agora passo a viver totalmente na Sua dependência. Esta é a crença que agrada a Deus, a exemplo da fé de Abraão, que nos deixou o maior modelo de entrega e despojamento. Porque quando manifestamos a fé, agradamos a Deus e conquistamos aquilo que determinarmos.
Você pode não ter dinheiro, cultura, família, amigos, ou ser a pessoa mais sozinha no mundo; até pobre ou mendiga, mas se tiver fé em Deus, e a manifestar, será inteiramente realizado. Porquê? Porque agradará a Deus e, por conseguinte, conquistará o que idealizar.
Deus é tão perfeitamente justo, que torna possível a todos alcançar os milagres, as bênçãos, as graças e as promessas, por intermédio de uma única atitude: A FÉ!
E relativamente à fé, não me refiro a algum tipo de religiosidade; mas a uma atitude de confiança e dependência de Deus, que garanta uma resposta às nossas necessidades. É a fé activada que faz alcançar o trono de Deus, e não uma crença religiosa, o facto de frequentar diariamente uma Igreja, ou sequer “morar” dentro da mesma. A diferença está na atitude; no agir a fé. Fazermos algo por nós próprios, independentemente de outros, ao contrário do que muitas pessoas pensam: “Ah, se o bispo puser a mão na minha cabeça, a minha vida vai ser transformada...” Não! A sua vida será transformada quando tomar uma atitude de fé. O trabalho do bispo ou do pastor é ensinar; consciencializar as pessoas sobre a Palavra e a vontade de Deus.
Veja que Deus chamou Abraão e fez uma prova com Ele, pedindo-lhe o filho; o sonho respondido que ele tanto amava. Quando Abraão atendeu ao chamamento, Deus jurou que iria abençoá-lo, como fez, em sequência da sua atitude de fé. "Jurei, por mim mesmo, diz o S enhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz." Gn 22:16
Porém, Deus fez um outro juramento, não de bênção, mas de maldição, tendo jurado da seguinte forma: “Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso.” (Hb.3:11) Quando Deus levantou Moisés para livrar o povo de Israel do Egipto e conduzi-lo à Terra Prometida, fez dez milagres maravilhosos. Todo o povo de Israel viu, e não só, foi participante desses prodígios. Quando o mesmo povo foi liberto para seguir o seu caminho, deparou-se com o Mar Vermelho, sendo conduzido a pé enxuto quando Deus soprou e dividiu as águas, livrando-o dos seus perseguidores; no deserto, aquele povo, crente; religioso, reclamou que não havia pão e Deus mandou o maná do céu; reclamaram novamente, cansados do maná, então foram enviadas codornizes, saciando- se com a carne vinda dos céus. Depois disso, reclamaram da água: “Moisés trouxe-nos para nos matar aqui, no meio deste deserto...”, reclamaram. Então, Deus fez sair água da rocha, e deu de beber ao Seu povo... Mas chegou o momento em que Deus disse: “BASTA”; “Já não aguento... Não suporto mais...”; “Eu jurei na minha ira que não entrarão no meu descanso os rebeldes...”. Quer dizer: era um povo que cria em Deus, mas quando, no meio do deserto, começou a reclamar; a lamentar, e a “choramingar” por causa das necessidades, dos problemas que enfrentava, provocou Deus à ira. Mesmo após a revelação de tantos milagres, revoltou- se, não contra Deus, propriamente, mas por intermédio de atitudes de descrença, desconfiança, de incerteza; do medo pelo amanhã.
Se você começou na fé, não pode olhar para trás: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” (Lc.9:62) Há que ser perseverante e continuar na fé, pois se retrocedermos ou desanimarmos, amaldiçoaremos a nossa própria vida. Quando estamos na fé dizemos: Sim... a Deus. Quando permanecemos na dúvida, dizemos: Não... a Deus, e Sim... ao diabo! Ou estamos na fé ou na dúvida; ou somos ou não somos! Não existe meio-termo. Se estamos na fé, não podemos olhar para as circunstâncias, mas manter a crença de que Deus cumprirá a sua Palavra. Não temos que atentar para os sentimentos do coração; dar ouvidos às dúvidas, mas manter a firmeza de mente que Jesus cumprirá o que prometeu que faria. Trazendo à prática, podemos dizer que começámos o trabalho baseados, justamente, nas promessas de Deus: “Onde estiverem duas ou três pessoas reunidas no meu nome, eu estarei no meio delas.” Eu assim cri e sai para pregar o evangelho, baseado nesta fé, que mesmo estando na presença de poucas pessoas, Jesus estaria no nosso meio e faria o que prometera.
Como a entrada em uma Universidade: as provas são árduas e os trabalhos dificultosos, se desanimamos, desistimos. Não há formação! Mas se insistirmos, por mais difícil que possa ser, acabaremos, eventualmente, por transitar de ano, e alcançar, gradativamente, as nossas metas. Há que ser perseverante, porque se voltarmos atrás, estamos absolutamente perdidos, e teremos todo o apoio do inferno, até à ruína. Então, Deus diz:
“Jurei para a bênção, daqueles que crêem e mantêm a fé;
Jurei para maldição para aqueles que retrocedem.”

Abraão x Jó
Jó se esforçava para projetar uma boa imagem. De fato a bíblia diz: “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal.” Jó 1:6, mas, apesar da sua justiça, ele viu sua vida ser arrasada pelo mal que da noite para o dia tornou a vida dele um completo caos.
Esse é o caso de muitos cristãos, assim como fez Jó, eles têm certa “imagem” deles mesmos, que mostra uma espécie de “perfeição, santidade e conhecimento de tudo”, enquanto o diabo está sempre trazendo problemas para eles. Mas como pode o “diabo” estar trabalhando em suas vidas “santas, perfeitas e justas”? Como admitir isso? Muitos anos na igreja, mantendo uma posição na igreja, e ainda assim ver o diabo fazendo sua obra em suas vidas? Não é possível!!!
Primeiro de tudo, vemos que rejeitar a ideia de ser afetado pelas obras de Satanás já é um sinal de que as coisas não estão bem, tal como no caso de Jó que disse: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou” Jó 1.21 Como Jó poderia afirmar que “o Senhor tinha tomado” (tão tragicamente) a vida de seus dez filhos, suas propriedades, seus animais e por fim, sua saúde? Fica claro no texto que Satanás propôs que Deus fosse o causador das tragédias, mas está escrito: “Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.” Jó 2:7 Deus não fez, não faz e nunca fará mal a ninguém!
Mas, como poderia um homem que se autoproclamava justo admitir que Satanás havia prevalecido, e que, por conta de sua falha, Deus não o havia impedido? E qual falha? “Porque aquilo que TEMIA me sobreveio; e o que RECEAVA me aconteceu”. Jó 3.25 Ele temia e receava que um dia o mal viria e faria exatamente o que fez.
Mas por que aquele homem “tão justo” tinha esse medo terrível? PORQUE SUA FÉ NUNCA HAVIA SIDO PROVADA E APROVADA!
Abraão foi assim? Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego foram assim? NÃO! Eles foram provados várias vezes e passaram na prova. A prova é aquele momento em que você tem que agir pela fé e CORAJOSAMENTE OBEDECER a Deus. Jó tinha tudo e tinha medo de perder, o que acabou por acontecer, Abraão ainda não tinha tudo, mas não teve medo de perder!
Sua fé não é provada participando de reuniões, fazendo orações, jejuns com estudos da Bíblia ou simplesmente por falar que tem fé ou por se considerer uma pessoa justa em relação aos demais. A fé é como um músculo, ela se desenvolve quando há ação, quando é exercitada, quando é levada ao desgaste. Quanto mais você usa a sua fé, mais ela cresce. E quanto mais ela cresce, mais Deus é capaz de abençoar sua vida e menos chances há de Satanás prevalecer contra você. A prova da fé é cruel, sem emoção e dolorosa, mas necessária para que vençamos os medos internos, que comprometem a nossa fé.
Deixe-me colocar desta forma: a fé de Jó, apesar de sua justiça, era fraca por não ter sido PROVADA e APROVADA, não era uma fé Abraâmica, e o diabo iria prevalecer de qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde, e Deus não poderia impedi-lo.
Tenha esta ideia Divina dentro de você: DEUS PROVA, DEUS PEDE! DEUS APROVA, DEUS DÁ!!!
“Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque? Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou.” Tg 2:21

Por que o filho?
Temos ouvido falar na história de Abraão, salientando o importante facto de Deus lhe ter pedido o seu sonho. Abraão casou, aproximadamente com quarenta anos, e desde esse tempo ele sonhava ter um filho com a sua esposa amada: Sara. Durante sessenta anos, o patriarca perseguiu este ideal e alcançou-o. Depois do nascimento de Isaque, decorridos, de seis a sete anos, Deus pede aquela criança em sacrifício. O sonho que custou mais de seis décadas a concretizar-se, agora é requerido através da apresentação de um sacrifício.
O que era mais importante para Deus, o menino sacrificado, ou Abraão? Obviamente, Abraão! Era ele que estava a ser provado por Deus. Mas, perante isto, surgem algumas questões: Deus não sabia quem era Abraão? Ele não sabia que o Seu servo atenderia ao pedido que lhe havia sido feito? Então porque motivo o testou? Deus sabia que Abraão atenderia ao seu pedido; sabia de tudo, como sabe de todas as coisas, mas o Seu intuito era que o sacrifício que Abraão fez ficasse registado na História como exemplo a ser seguido por todos os que crêem n’Ele. Esta é a razão! Fê-lo, para que soubéssemos o tipo de fé que agrada a Deus; que move a mão de Deus, que faz Deus jurar e movimentar os Céus e a Terra, para realizar os nossos sonhos.
O valor deste sacrifício, não está no menino colocado no altar, mas na obediência, na atitude de Abraão. Quando ele colocou o filho no altar e levantou o cutelo para imolá-lo, Deus revelava a todas as gerações o tipo de fé que pretende; o tipo de pessoas que procura para com Ele entrar em aliança: Pessoas que não medem esforços, sacrifícios e vão além dos seus limites para agradá-Lo; para obedecer à Sua voz.
Por conseguinte, o tipo de sacrifício mostrar a Deus o seu coração para com Ele. “Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.” Gn 22:12
O maior sonho de Deus é que eu dependa Únicamente dele, que eu confie 100%nele, sem deixar que nada e ninguém interfira no nosso relacionamento. Abraão não deixou o amor de Pai interferir no seu relacionamento com Deus.Abraão preferiu se separar de Isaque, do que de Deus.!
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