Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, despertando a curiosidade de uma moça, que ficou observando-o por várias horas.
A borboleta se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco, mas parecia que ela já tinha ido o mais longe que podia e que não conseguiria ir mais além daquilo.
A moça, então, decidiu ajudar a borboleta. Com uma tesoura ela cortou o restante do casulo e a borboleta pode sair facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e suas asas estavam amassadas.
A moça continuou observando a borboleta, esperando que a qualquer momento suas asas fossem se abrir e se esticar.
Nada aconteceu. Na verdade a borboleta passou o resto de sua vida rastejando, com o corpo murcho e suas asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. A moça, com sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia que o casulo apertado, e o esforço que a borboleta tinha que fazer para sair daquele espaço, era a forma que a natureza fazia para que o fluído do corpo dela fosse para suas asas, de modo que ela ficasse pronta para voar.
Algumas vezes, o esforço e o sofrimento são necessários em nossas vidas. Se nunca sofrermos para superar certos obstáculos, isso nos deixará fracos espiritualmente. E nós jamais seremos capazes de voar e não seremos tão fortes como poderíamos ser.
E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Romanos 5:3-5
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