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  • Foto do escritorAlex Lima

Carta a igreja em Esmirna


“Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfémia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.” (Apocalipse 2.8-11).

Interessante notar que a igreja de Éfeso apresentou obras e foi censurada, enquanto a de Esmirna aparentemente não apresentou obras, e não foi censurada. Por quê?

Porque Éfeso caracterizava quantidade e Esmirna qualidade. Esmirna estava sendo “triturada” pela perseguição, e, sem querer, os seus perseguidores faziam-na apresentar maior qualidade de obra, ou seja, o caráter e a sua fidelidade ao Senhor Jesus Cristo!

São as tribulações que nos fazem crescer espiritualmente e formam em nós o caráter do Senhor. A tribulação está para o cristão assim como o fogo está para o ouro: quanto maior a tribulação, maior a purificação.

A igreja de Éfeso não tinha tribulação, e em razão disto estava em perigo de morte, pois na sua auto-satisfação espiritual, devido às suas obras, tinha abandonado o seu primeiro amor.

As tribulações a que nos referimos são exclusivamente os sofrimentos que passamos por causa da fé cristã, como injustiças; calúnias; perseguições; difamações; desprezo; falsidade daqueles que fingem ser irmãos; zombarias; enfim, tudo aquilo que sofremos por assumirmos a fé cristã.

É verdade que muitas vezes somos levados a circunstâncias tão difíceis e tão humilhantes, que chegamos ao cúmulo de pensar que o Senhor nos abandonou. Mas é justamente o contrário: quanto maior a tribulação, mais próximos d’Ele nos encontramos.

Por outro lado, também sabemos que nada neste mundo passa desapercebido aos Seus olhos. Então, a pergunta é: por que Ele não nos livra do cálice de sofrimento e dor? Ele mesmo responde, por intermédio do apóstolo Paulo:

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.”(Romanos 5.3,4).

É óbvio que Deus permite que todos os que são realmente d’Ele passem pelo crivo das tribulações, para o seu próprio benefício! Do contrário, Ele jamais permitiria!

A igreja de Esmirna tomou sobre si, voluntariamente, a tribulação e a renúncia, porque amava ao Senhor Jesus acima de tudo. Por isso mesmo ela é uma das igrejas que o Senhor não teve de repreender; pelo contrário, Ele a fortaleceu e estimulou, tendo em vista as situações difíceis pelas quais ela ainda teria de passar:

“Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2.10).

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