E foi ele [Jacó] a seu pai [Isaque], e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui; quem és tu, meu filho? E Jacó disse a seu pai: EU SOU ESAÚ, teu primogênito. Gênesis 27:18-19
E disse-lhe [o Anjo do Senhor]: Qual é o teu nome? E ele disse: JACÓ. Gênesis 32:27
Da primeira vez, quando Isaque perguntou a Jacó quem era, Jacó estava vestido de Esaú e mentiu, se passando por ele. Jacó queria ser outra pessoa pois não via futuro em quem era
Queria tanto a benção (que Esaú desprezava) que foi ao extremo, enganando seu pai e seu irmão. Achava que aquela benção mudaria sua vida. De fato mudou, porém apenas por fora. Casou, ficou rico, teve filhos, sucesso...
Mas da segunda vez, quando o Anjo do Senhor lhe perguntou seu nome, foi verdadeiro: JACÓ
Este Jacó, de 20 anos depois, já abençoado exteriormente, lutou a noite toda insistindo com Deus que lhe abençoasse
Mas abençoasse... de novo? Já não tinha sido abençoado?
Esta benção ele ainda não tinha: uma nova identidade, um novo espírito, paz consigo mesmo, com Deus e com todos
Jacó precisava, sim, ser outra pessoa. Mas esta pessoa era ISRAEL
A história de Jacó tem se repetido na vida de muitos. Muitos que fazem de tudo por bençãos, qualquer negócio — até mentir, enganar, se matar de trabalhar, entrar em esquemas de pirâmides, trair seus princípios e até seus amigos e familiares... Fazem votos com Deus, se tornam dizimistas... e até alcançam bençãos... mas permanecem Jacós. Não se sentem abençoados. A paz foge deles.
Até que sejam verdadeiros, sinceros com Deus sobre quem realmente são e busquem um renascimento, um novo nome
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