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Não transborde o cálice da iniquidade!



O Apóstolo Paulo ao escrever para os Tessalonicensses, sobre os que perseguiam o Senhor Jesus e seus discípulos, disse que estes estavam "enchendo sempre a medida de seus pecados" 1Ts 2:16. Esta expressão aparece outras vezes na Bíblia.

Em Gênesis, Deus prometeu que os descendentes de Abraão tomariam posse da terra de Canaã, mas a promessa não seria cumprida antes "porque não se encheu ainda a medida da iniqüidade dos amorreus" Gn 15:16. Deus já via o pecado daquele povo, mas estava esperando mais algum tempo para que se arrependessem antes que ultrapassassem algum limite. Deus sempre espera que o pecador se arrependa, pois ele não tem prazer na morte do ímpio Ez 33:11. Porém, a partir do momento em que este cálice transborda, o preço destes pecados desabam sobre o pecador.

Deus é longânimo, mas não inocenta o culpado conforme está escrito: “Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado” Êx 34:6

Quando o Senhor Jesus censurou os fariseus, ele comparou a iniqüidade deles com a rebeldia dos judeus do passado. Enquanto os fariseus se comparavam com os profetas, Jesus os comparou com os assassinos dos profetas: "Assim, contra vós mesmos, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. Enchei, pois, a medida de vossos pais" Mt 23:31. Eles estavam repetindo o mesmo erro dos seus pais que no passado encheram a medida de seus pecados, ou seja: continuavam na mesma rebeldia até o ponto de estarem chegando a mesma medida dos erros de seus antepassados.

É neste mesmo sentido que o Apostolo Paulo falou dos perseguidores "os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens, a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de irem enchendo sempre a medida de seus pecados." 1 Ts 2:16. Como se não bastassem o pecado deles contra Jesus, contra os discípulos, contra os cristãos e agora também estavam contra os gentios sedentos que tanto queria conhecer a fé cristão, mas que eram impedidos ao serem influenciado por eles que não criam e não aceitavam que ninguém cresse.

As pessoas facilmente se enganam, achando que a demora em pagar o “preço” de seus atos os fazem pensar que podem falar ou fazerem o que quiserem sem que um dia tenham de prestar contas de seus atos, se levantam contra Deus e seus servos, impedem a salvação de muitos cometendo escândalos ou semeando malícia, porém se esqueçem que Deus tem uma medida de pecados que é dado para cada um de nós, e que seja ainda em vida ou na morte um dia será prestado contas. Neste caso, melhor que seja em vida pois ainda haverá oportunidade de se nascer de novo se libertando deste cálice transbordante de pecado, e começando uma nova vida em comunhão com Deus, porém se for após a morte já nada mais poder ser feito.

"A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." Ap 20:13


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