As Ovelhas não Chafurdam

Era uma vez uma ovelhinha que, junto com sua mãe, passava em frente de um chiqueiro todos os dias a caminho do pasto.
Os porcos se divertiam tanto rolando na lama que num dia de muito calor a ovelhinha pediu à mãe que a deixasse pular a cerca e chafurdar na lama fresca junto com os porcos.
A mãe respondeu que não. A ovelhinha fez a clássica pergunta: “Por que não?” A resposta foi simples: “Porque ovelhas não chafurdam.”
A ovelhinha não se contentou. Achou que a mãe havia feito pouco caso dela e estava privando ela de se divertir. Assim que a mãe se afastou, a ovelhinha correu para o chiqueiro e pulou a cerca. Sentiu a lama fria em seus pés, suas pernas e barriga. Pouco depois achou que já era hora de voltar para junto da mãe, mas não conseguiu! Estava presa!
Lama e lã não combinam. Seu prazer havia se transformado em prisão. A ovelhinha estava desesperadamente presa em consequência de sua indisciplina. Ela pediu socorro e foi resgatada por um lavrador caridoso.
Depois de ter sido limpa e estar de volta ao aprisco, a mãe relembrou: “Não se esqueça de que ovelhas não chafurdam!”
O mesmo acontece com o pecado. Parece tão gostoso, tão fácil de ser abandonado quando bem entendermos. Mas não é assim! Os prazeres nos aprisionam. Medite no que diz a Palavra de Deus: "Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal." (2 Pedro 2:20-22)