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A discussão das ferramentas


Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembléia. Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas e iniciou o seu trabalho. Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas".

A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma verdadeira equipe, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas num mesmo próposito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.

O corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo... e Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. I Coríntios 12.12, 1

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