Não coloque a mão na cumbuca!

A história é muito antiga, um antigo sistema de caça praticado na África, mas não menos curiosa.
Algumas tribos utilizam um engenhoso método para caçar macacos. Como estes são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema: pegam uma cumbuca de boca estreita e colocam dentro dela uma banana.
Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore frequentada por macacos, afastam-se e esperam. Após isso, um macaco curioso desce, olha dentro da cumbuca e vê a banana. Enfia sua mão, apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana, sua mão sai e ele pode ir embora livremente, caso contrário, continua preso na armadilha. Depois de um tempo, os nativos voltam e tranquilamente capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela. Fácil demais…
O problema deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão…Parece ser uma insanidade largá-la.
Essa história é engraçada porque muitas vezes fazemos exatamente como os macacos. Você nunca conheceu alguém que mesmo tendo consciência que uma determinada coisa está lhe levando á morte, insiste em ficar mesmo sabendo que está cultivando um resultado trágico?
Qual é a sua banana hoje? O que lhe deixa preso, um relacionamento, um emprego, um vício, um passado que se recusa a enterrar? Qual a sua banana?
Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Tiago 1:14-16