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Origem da expressão "mãe coruja"



Conta-se que a Dona Coruja encontrou a Dona Águia, e disse-lhe:

– Olá, Dona Águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos! A águia prometeu-lhe que não os comeria e saiu voando; logo encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes.

Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:

– Ô, Dona Águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias meus filhinhos, e mataste-os todos!


Ao que respondeu-lhe a águia:

– Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos feios, depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que os teus não eram esses.

– Pois eram esses mesmos, lamentou-se a coruja.

– Pois, então, queixa-te de ti mesma, que é que me enganaste com a tua cegueira.

Esta é a fábula portuguesa, à qual se atribui o surgimento da expressão mãe coruja, pois aos olhos das mães os filhos são sempre perfeitos e lindos.

O português incorporou a expressão mãe coruja para designar aquela que sente enorme orgulho da própria progenitura.

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